Saiu ontem no site da Veja: Adobe deixa Flash Player de lado e concentra esforços no HTML5
Ah, Adobe, quem diria, hein? Bem que eu imaginei titio Jobs mais forte, beneficiado pela quintessência, compactuando em outras esferas com o divino (ou o capeta)…
Recentemente fiz um treinamento com um consultor da Adobe que jogou no ar um misto de dúvida e desdém em relação ao consagrado Flash de seu empregador. Na sua visão, apesar de apenas uma única tablet, fabricada por uma única empresa, não rodar aplicativos em Flash, há dezenas de outras no mercado, de dezenas de marcas e empresas (mais baratas e acessíveis, por sinal) que o fazem. Ora, apesar da justificativa, considerável até, “não estar no iPad ou no iPhone” é, para a grande maioria dos desenvolvedores de software, editoras e demais agentes da indústria do entretenimento, um fato mais injustificável ainda. E se a linguagem HTML5 roda no iPad, no iPhone e nas demais tablets, então, não há mais nada a dizer.
Não é a toa que todos querem estar no iPad, no iPhone, no iTunes, na Apple Store, no universo Jobs. A inovação, o desejo, a aspiração, são mais fortes que qualquer estatística.
Segundo a revista, “a Apple, com Steve Jobs no comando, havia declarado guerra ao Flash Player e chegou inclusive a impedir sua utilização em seus populares iPhone e iPad, por considerar que afetava a estabilidade e o rendimento dos dispositivos.”
Mesmo não sendo a pessoa mais indicada para dizer isso, duvido bastante dessas limitações técnicas pronunciadas pelo titio. Pra mim, eram muito mais questões políticas ou “de lua” que qualquer outra coisa. E assumo que sempre busquei alternativas para burlar essa “incapacidade” de meu iPhone e meu iPad lerem ou acessarem um site em Flash. Todas sem sucesso, infelizmente…
O fato é que a guerra entre Apple X Adobe, ao menos no que tange a presença nos dispositivos móveis, parece que chegou ao fim. A Adobe reconheceu que a linguagem HTML5 é ‘a melhor solução’ para criar e desenvolver conteúdos através de plataformas móveis e continuará com o Flash Player apenas para o mercado de computadores e videogames.
Ainda em nota, após esse pronunciamento da Adobe, suas ações caíram 7,69% no mercado Nasdaq, acumulando um retrocesso de 8,77% desde o início de 2011, enquanto os títulos da Apple perderam 2,70%, mas se revalorizaram 22,54% desde janeiro.
Seja feita a sua vontade, titio Jobs. Amém!
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