Novo post do Periskópio para a Ciranda de Blogs, projeto que busca fomentar a área de comunicação com diversos pontos de vista a cerca de um mesmo assunto. Essa semana o tema é Monitoramento da Internet pelos governos.

Antes de começar a divagar sobre a constitucionalidade deste monitoramento, apenas três coisas são importantes: público x privado, termo de uso e política de privacidade. Entendidas estas três coisas, muito do que se reclama ou se vê como polêmico na verdade torna-se claro.

Todo governo deve zelar pelo espaço público e proteger os interesses privados de seus cidadãos – porém, o governo não possui poder sobre seu espaço privado. Isto significa que você pode realizar qualquer prática lícita ou ilícita dentro de seu espaço privado (desde que não fira nenhum direito constitucional de outros cidadãos), que o governo garantirá sua segurança em seu espaço privado. Sua residência é seu espaço privado, seja dado, comprado, alugado, emprestado, por usucapião etc.

E o que seria uma conta de e-mail, um blog ou um perfil em rede social? Propriedade privada do usuário, propriedade privada da empresa que o hospeda ou propriedade pública? A terceira opção é obviamente negada, restando as duas primeiras. Eu tomaria por princípio o que pode “desligar” o serviço quando bem quisesse, com ou sem o consentimento da outra parte.

Teoricamente, isso tornaria o usuário individual o dono verdadeiro da conta virtual, uma vez que a qualquer momento pode-se deletar sua conta, com ou sem consentimento do Google, Facebook, Locaweb ou seja lá que outra empresa for. Porém, você já ouviu falar dos Perfis Sombra? É, aparentemente seus dados estão PERMANENTEMENTE guardados em algum lugar, você sabendo disso ou não – até fotos ridículas do seu finado fotolog ou de seu recém-abandonado perfil do Orkut… Sendo assim, você pode deletar sua conta, mas ela pode não ter sumido de verdade do servidor onde está hospedada.

Mas e se o Google finalizar seu Orkut e seu Google+, e o Facebook acabar com sua rede social homônima? Podemos até fazer backup de todos os dados, mas não seremos mais capazes de mandar um scrap, depoimento, post, mensagem privada, comentário, compartilhamento e nem de ver os dados de usuários que sejam (ou não) nossos contatos. Se essas empresas decidirem, ferrou pra todo mundo que não quiser perder seus relacionamentos virtuais. Ou seja, as empresas é que são as donas dos nossos dados, e os governos zelarão pelos direitos delas, deixando para segundo plano os interesses individuais dos cidadãos que ACEITARAM esta condição – sim, você não clicou ali no “Li e Aceito os Termos de Uso”? Você aceitou esta condição, meu caro e minha cara. Não podemos chorar pelo leite derramado. Se empresas como o Google, o Facebook, o Twitter e a Locaweb negociarem com os governos (seja lá por quais razões), nossos dados realmente serão entregues de mão beijada para o monitoramento destes governos. Ao que parece, muitas empresas dessas já estão entregando dados de seus usuários ao governo norte-americano através do Projeto PRISM:

Agora pense: o que você faz de tão preocupante que valha a sensação de sofrimento ao saber que o governo conhece cada passo seu? Relações extraconjugais, invasão do perfil do colega ou do parente só por diversão, ou ameaças de quebrar a cara do amiguinho na saída da escola não fazem parte das prioridades do monitoramento governamental. Este uso polêmico do Big Data serve para detectar tráfico de seres humanos, de armamentos, de drogas, de peças roubadas de alto valor, para detectar pedófilos, sequestradores, assassinos seriais, estelionatários, falsificadores, agentes corruptos dos órgãos governamentais, e tudo o que realmente prejudica a nação (ou as nações) de forma grave. Se você tem um irmãozinho ou filho que está conversando com uma suposta criança que você não desconfia ser um criminoso, não te deixaria mais aliviado ou aliviada se soubesse que a conversa está sob vigilância governamental e, caso a criança seja na verdade um criminoso se preparando para causar à sua criança, o governo a localizará e prenderá muito antes de sua criança ser alvo de qualquer ato maldoso?

O que você acha de abrir mão da sua ilusória privacidade de dados virtuais em prol da segurança aprimorada dos órgãos governamentais de proteção aos cidadãos? A segurança dos cidadãos vale a invasão de seus dados?

Veja mais sobre Monitoramento da Internet pelos governos em:

• Quando governos interferem na internet
• Monitoramento na internet: Como você sabe meu login e senha?
• Stalkers soltos na web!
• Liberdade de Expressão? Pra quê?
• Monitoramento da Web pelo Governo
• Será mesmo ruim o governo brasileiro monitorar o povo na internet?
• O outro lado do monitoramento da internet pelo governo
• Monitoramento da Internet pelo Governo

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Off-road bom é aquele que o motorista pode dirigir realmente em qualquer lugar, mesmo que tenha de sair de seu ambiente urbano para fugir da rotina. Exatamente este sonho dos motoristas é que foi a matéria-prima para um aplicativo especial criado para o GPS dos modelos Jeep (da Chrysler) na Argentina chamado GPS para Perderse: são 28 rotas especiais no aplicativo que levam o motorista a locais completamente “perdidos”. Com este aplicativo especial, todos os valores da marca e dos veículos são fortalecidos e forma muito eficaz.

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A empresa RealLifeConnect acaba de disponibilizar um vídeo sobre seu “Fancard”, que cadastra o perfil do usuário de Facebook, Twitter, Foursquare e outras redes, e lhe permite encostar o cartão para ativar sua presença na loja. Com isso, os clientes-fãs podem ser tratados com promoções especiais de forma muito melhor mensurável e com maior valorização comercial de Fan Gates no Facebook.

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De acordo com uma pesquisa recente mencionada pelo PSFK, 90% dos frequentadores de bares já roubaram ou no mínimo pensaram em roubar os copos patrocinados pelas marcas das bebidas presentes no local. Apesar de lisonjeada pelo gesto, a marca de cervejas britânica Kopparberg criou uma medida de segurança que ajuda a prevenir o roubo e auxiliar os bares no gerenciamento de seus copos patrocinados pela Kopparberg: uma fita com uma reserva de tinta vermelha que explode quando o copo é afastado por 100 metros do bar, literalmente revelando quem fez o “serviço sujo”.

Até o momento, apenas o bar Jaguar Shoes está com os copos que possuem esta medida de segurança, como local de teste. Apesar de ser uma medida controversa, a mensagem que a acompanha é singela: “Eu sei que ele é muito bacana, mas por favor não o roube”.

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Novo post do Periskópio para a Ciranda de Blogs, projeto que busca fomentar a área de comunicação com diversos pontos de vista a cerca de um mesmo assunto. Essa semana o tema é Advergames.

Não é de hoje que o discurso sobre os canais de comunicação publicitária estão cada vez mais multiplicados. Bem, nada mais verdadeiro. Advergames são apenas mais um entre tantos canais e oportunidades, todos com suas devidas relevâncias dentro do target, dos objetivos da marca e dos momentos de possível impacto. A apresentação abaixo apresenta alguns dados bem interessantes, embora defasados, que mostram o valor dos advergames.

De todo este contexto, o que mais chama atenção é a “gamificação” (gamification), o valor emocional que o ser humano dá aos jogos e ao aprendizado que se obtém através dos jogos. Absolutamente TUDO pode se tornar mais divertido se for feito como se fosse num jogo!

Dois exemplos marcantes sobre a gamificação se baseiam nas tarefas do dia a dia. O Chore Wars apresenta regras muito divertidas para lavar louças, limpar o banheiro ou trocar lâmpadas. Veja o vídeo de apresentação abaixo:

Um concorrente do Chore Wars é o Epic Win, com as mesmas tarefas domésticas rendendo pontos e a evolução de seu personagem – aparentemente, com a adição de “resolver a papelada do trabalho” além dos serviços da casa. Assista:

Tanto para o Chore Wars como para o Epic Win haveria a oportunidade de marcas de limpeza, organização e decoração patrocinarem o ganho de pontos através do uso de seus produtos, ou a concessão de “poderes” e habilidades especiais ao serem utilizados seus produtos nestas tarefas. Claro, o patrocínio só valeria a pena com uma população suficiente de jogadores destes jogos.

Por fim, até mesmo navegar em seu Twitter está mais divertido e lúdico com o Super Twario, uma plataforma de jogo vinculada à conta de Twitter do jogador, em que tweets se tornam parte do cenário e a interação do coelhinho Super Twario com os tweets (seja lendo, respondendo ou retwittando) rende pontos e a evolução do personagem no jogo.

Assim, sempre será mais proveitoso encarar o mundo como um grande jogo, onde pontos virtuais que levam a nada mais que a evolução dentro do jogo fazem consumidores interagirem com as marcas anunciantes/patrocinadoras para a ação de branding ganhar nova força dentro da fantasia.

Veja mais sobre Advergames em:

• Advergame para engajamento redes sociais
• Publicidade nos jogos em seu primórdio
• Marketing Político e Advergames
• Advergame, uma intromissão lúdica da Publicidade em nosso entretenimento
• Advergame resgatando o clássico dos jogos “Point and Click”
• Advergames e fortalecimento de marca

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Na intenção gerar desejo pela visitação ao Zoológico de Johannesburg, o Joburg Zoo, um pequeno e valente ratel foi condecorado como o primeiro animal twitteiro da África do Sul! Através de sensores de movimento instalados na jaula de BG (este é o nome do ratel), tweets são postados com textos prontos armazenados em um terminal exclusivo para a ação. Tudo o que BG faz se torna um divertido tweet sobre seu dia a dia.

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Na Coreia do Sul, a loja Emart percebeu o comportamento dos coreanos em preferirem acima de qualquer outro fator a conveniência da compra em lojas próximas a seus empregos e residências e então desenvolveu uma solução para tornar a Emart próxima a todos os cidadãos: um roteador de wi-fi voador, cujo app da marca facilitaria principalmente as compras online de seus usuários.

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Novo post do Periskópio para a Ciranda de Blogs, projeto que busca fomentar a área de comunicação com diversos pontos de vista a cerca de um mesmo assunto. Essa semana o tema é Marketing de Causa.

Nas últimas semanas, o Brasil tem passado por manifestações públicas de repúdio a certas medidas políticas e também em busca da conquista de direitos e mais coerência em diversos âmbitos sociopolíticos brasileiros. Como o Freaky Brain bem mostrou, às vezes uma campanha publicitária que pretendia algo simples ligado a seu consumo e a um insight “inocente”, o movimento de groundswelling é capaz de redefinir uma campanha para que ela se torne, querendo ou não, apoiadora de uma causa social – caso da Fiat e sua hashtag #vemprarua.

O ideal, porém, é que marcas se assumam não apenas como diferenciadoras de produtos da mesma categoria, mas também diferenciadoras de propósito: cada marca tem uma função social (ou deveria ter uma) que inspira e auxilia o mundo a ser um lugar melhor para se viver, consumindo ou não o produto da marca – de forma alguma as marcas deveriam assumir o mesmo propósito vago e defendê-lo como se fosse original ou alcançável, marcas não se candidatam a Miss America (vale relembrar a cena) ou Miss Universo!

O primeiro exemplo de marca que assumiu um propósito interessantíssimo e perfeitamente alcançável foi a SOS Mata Atlântica, com sua campanha Xixi no Banho. Relembre:

O Xixi no Banho ganhou prêmio em Cannes (muito merecido, por sinal). Outro vencedor de prêmio em Cannes, de 2013, foi a campanha Dumb Ways To Die, do Metrô da Austrália. Assista abaixo ao case:

Mas um filme muito emotivo que define muito bem sua causa assumida e inspira pessoas a buscarem o bem maior é a recente campanha da Lifebuoy Help a Child Reach 5. Vale muito a pena assistir:

Seja uma ong como a SOS Mata Atlântica, uma empresa de trens metropolitanos ou uma fabricante de sabonetes, toda marca deve defender seu propósito e entender seu lugar no mundo, não apenas seu lugar na gôndola.

Veja mais sobre Marketing de Causa e das atuais manifestações no Brasil em:

• Marketing de Causa (ao contrário) – PROTESTOS
• Protestos V: Conclusões
• Marketing anunciando causas para a sociedade.
• Marketing de Causa: iniciativas que ajudam
• Dove, a Real Beleza e o Marketing de Causa
• Qual causa você defende?
• Marketing Relacionado a Causas (MRC)

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Para comemorar o fim de ano e desejar um feliz ano novo aos clientes, a agência IdeasLab uruguaia criou um produto especial para intensificar a criatividade dos presenteados: um sabonete composto por elementos que ajudam a relaxar e pensar melhor durante o banho!

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Toda metrópole enfrenta problemas relativos a infraestrutura e, principalmente, excesso de veículos automotores nas ruas, gerando grandes atrasos. Além do problema sob o ponto de vista dos motoristas comuns, um veículo é especialmente prejudicado: a ambulância, que pode até se atrasar de chegar no local de uma emergência ou ao hospital e perder a possibilidade de salvar uma vida. Em Guayaquil, Equador, a Maruri Grey realizou uma ação muito diferente e eficaz para auxiliar as ambulâncias na locomoção em meio ao trânsito, interferindo na programação dos rádios ligados a até 1km da ambulância, através da parceria com a Associação de Rádio do Equador e a Associação de Clínicas e Hospitais Privados do Equador. Assista:

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