Comunicação interna

Novo post do Periskópio para a Ciranda de Blogs, projeto que busca fomentar a área de comunicação com diversos pontos de vista a cerca de um mesmo assunto. Essa semana o tema é Comunicação Interna.

Como já mencionado em um recente post do Periskópio para a Ciranda de Blogs, é extremamente importante que a marca tenha a ciência de todos os stakeholders que estão envolvidos no ciclo de fabricação, distribuição, consumo e descarte do produto ou serviço. Um destes stakeholders de grande importância, mas muitas vezes ignorado, é o público interno, formado pelos funcionários contratados ou terceirizados da empresa.

Como representantes diretos da marca para todos os seus amigos e familiares, o que este stakeholder propaga afeta diretamente a imagem de sua empresa contratante, principalmente porque o que este funcionário afirma é potencialmente mais preciso e relevante que até mesmo o que se vê nos veículos de comunicação. Sendo assim, os funcionários podem acabar com a credibilidade de uma empresa muito mais rápido e cruelmente que qualquer matéria jornalística sensacionalista.

As redes sociais possuem um papel importante no mundo atual, permitindo que a própria empresa monitore o que se fala sobre si e quem são seus propagadores, detectando focos de insatisfação dentro de seu próprio corpo de funcionários, abrindo a possibilidade de reconquistá-los ou mesmo de dispensá-los caso eles não apresentem mais sinais de que podem voltar a acreditar na empresa e propagar as verdades boas, sem se focar em fatos ruins ou polêmicos.

Outra ameaça é a conhecida “rádio peão” ou “rádio corredor“, paradigma social em que boatos se espalham entre colegas, muitas vezes quando nenhum dos envolvidos possui dados completos sobre o assunto corporativo discutido – o nível hierárquico, tempo de casa ou proximidade com pessoas-chave sempre garante mais poder de influência aos espalhadores de boatos, atacando a empresa por dentro. Um case muito interessante é o da Net (veja aqui), realizado pela In Press.

Outro case interessante de esforço de comunicação interna é o da GE, com sua estratégia de comunicação multiplataforma:

Há um blog muito interessante voltado apenas a este assunto, o Comunicação com Funcionário – vale a pena acompanhar!

Saiba mais sobre Comunicação Interna em:

• Utilizando o email como ferramenta eficiente de comunicação interna
• De Dentro, Pra Fora
• Por uma Comunicação Interna mais enxuta e colaborativa
• Precisando melhorar a comunicação interna da sua empresa? Better call Saul!

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Novo post do Periskópio para a Ciranda de Blogs, projeto que busca fomentar a área de comunicação com diversos pontos de vista a cerca de um mesmo assunto. Essa semana o tema é Futuro das Mídias.

Qualquer pesquisa sobre o Facebook revela que esta rede social se mantém hegemônica em grande parte do mundo (com exceção da China e alguns outros locais com suas redes sociais mais “bairristas”), seguida de todas as outras famosas por compartilharem vídeos, fotos, micropostagens, arquivos de áudio, informações de trânsito, bookmarks ou avaliações de produtos/experiências. Percebe-se também a integração cada vez mais eficaz com os meios de comunicação de massa como a TV, o rádio, os veículos impressos – o conceito de segunda tela está consolidado, principalmente com produtos de entretenimento como novelas, eventos televisionados, ações em tempo real de emissoras de rádio, e outros.

Pelo andar da tecnologia (e tomando como inspiração a Singularidade de Kurzweil), muito em breve o conceito de compartilhamento atingirá um novo patamar, e podemos chutar o que provavelmente será compartilhado, mesmo que pareça tão surreal: pensamentos.

Projetos como o Monster Dreamer, a faixa de cabeça para interface com outros aparelhos Muse e os smartglasses Telepathy já demonstram os grandes avanços que nem podemos acreditar em direção ao compartilhamento de pensamentos. Logo, cada pensamento poderá ser fechado em um arquivo para se compartilhar com seus contatos – sem a necessidade de escrever, falar ou desenhar o que estiver pensando.

Na Universidade de Washington, os cientistas Rajesh Rao e Andrea Stocco realizaram em agosto seu primeiro teste de compartilhamento de pensamento por vias tecnológicas, permitindo que uma ordem de Rajesh para mover um dedo fosse passada ao cérebro de Andrea. Até a edição nº 5 da HQ Nowhere Men apresenta a rede social Hi, baseada exatamente no compartilhamento de pensamentos sem a necessidade de upload de arquivos ou de digitação.

Em uma futura rede social onde o item compartilhado será a ideia pura, será extremamente desafiador controlar os pensamentos incômodos (spams mentais!) de seus contatos para que não incomodem seu ambiente de pensamento, e os anunciantes terão todo um novo cenário para divulgarem suas marcas e produtos – talvez surja uma especialidade do Neuromarketing voltado à divulgação de insights, sensações, ideais e pensamentos.

Muita viagem na maionese?

Saiba mais sobre Futuro das Mídias em:

• Será que o Facebook vai durar 10 anos?
• O Futuro das Mídias – Será que elas tendem a ser cada vez mais sociáveis?

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Novo post do Periskópio para a Ciranda de Blogs, projeto que busca fomentar a área de comunicação com diversos pontos de vista a cerca de um mesmo assunto. Essa semana o tema é Conteúdo Relevante.

Redes sociais são um ambiente altamente dinâmico, quase fantasioso, que se molda de acordo com as demandas e produções de uma quantidade absurda de usuários, muitas vezes de todo o planeta. Este dinamismo vindo dos próprios usuários, essencial à Internet segundo Manuel Castells, já se provou mais poderoso que a própria política – a Primavera Árabe e o WikiLeaks são grandes demonstrações de reordenação do mundo físico a partir de ferramental vindo das redes sociais.

No meio de toda essa interação entre pessoas físicas, entram também pessoas jurídicas – marcas – interessadas em participar da conversa. E então a bagunça vinda dos interesses comerciais começa: os perfis das marcas buscam direcionar a atenção dos usuários das redes sociais sobre elas próprias, algumas vezes de formas polêmicas ou apelativas, quase retirando o usuário da conversa que ele mantinha sobre o que o interessava. Obviamente, isso gera repulsa dos usuários – segundo o levantamento “Papo Social” da empresa Hello Research, a publicação de material que não esteja de acordo com a marca, fora de contexto, ou irrelevante é o principal motivo de 58% dos usuários terem deixado de acompanhar uma empresa nas redes sociais.

Uma tendência que muitas equipes de marketing parecem ter detectado e começado a usar a seu favor é com o uso das datas comemorativas “secundárias” em ligação à marca, no que na mídia offline se chama anúncio de oportunidade e que é quase mandatório nos perfis em redes sociais. Pode-se destacar o Dia do Solteiro e o Dia de Combate ao Fumo, com várias marcas se aproveitando da conversa em voga nas redes sociais para pegarem carona – algumas de forma pouco relevante, outras acertando em cheio.

Enquanto a “carona” pelo assunto do momento possa ser uma forma interessante e teoricamente fácil de abordar o usuário de redes sociais, há uma forma mais difícil (porém, mais sólida) de entregar conteúdo que os internautas possam considerar relevante: tornar a marca um tópico de discussão e, portanto, conquistar share of power. Não tópico de discussão no sentido do oba-oba, mas torná-la tão icônica que ela será mencionada como parte do dia a dia dos internautas – e então as pessoas as utilizarão em seus discursos sem que elas precisem de esforço. Os exemplos mais emblemáticos de que me lembro agora, derivados das movimentações sociais recentes, são com a Coca-Cola e com a Fiat: a expressão dos anos 80 “geração Coca-Cola” e o mote da campanha da Fiat #vemprarua ganharam novo sentido e deram gratuitamente às duas marcas valor sociopolítico – para inicial desespero de ambas as marcas, mas sem nenhuma repercussão negativa no fim das contas, pelo contrário: mais share of power e lembrança positiva das marcas capaz de gerar identificação para serem levadas no colo enquanto as discussões ocorriam nas redes sociais.

Saiba mais sobre Conteúdo Relevante em:

• 3 dicas para a criação de conteúdo relevante para as redes sociais
• Conteúdo Relevante – Afinal de contas, você sabe de quê os seus leitores têm fome?
• Dicas de como gerar conteúdo relevante nas mídias digitais
• Você trabalha conteúdo relevante?
• Conteúdo de Marca Relevante

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Parece que a moda de vending machines diferenciadas está se fortalecendo. Desta vez a Milka criou na Argentina uma vending machine que depende de pessoas de mãos dadas unindo uma vaca à vending machine!

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Para quem anda de transporte público, a combinação bolsa+ônibus ou bolsa+metrô/trem é sempre um incômodo à dona da bolsa e aos outros passageiros, e pior ainda é a necessidade de cuidar da bolsa para que ela não seja furtada num breve momento de distração. Isso acontece no Brasil, mas não é exclusivo: a Polícia Romena realizou uma criativa ação de comunicação dirigida para alertar sobre o perigo de não estarem atentas às bolsas.

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Para demonstrar o valor da experimentação do mundo através das 9 cores de lentes de seus óculos, a Ray-Ban belga realizou uma intervenção em algumas janelas de bondes que percorrem as principais cidades do país, convidando os passageiros a fotografarem e o mundo através dos vidros que simulam as lentes – e postarem sem filtros de celular, com a hashtag #nofilterjustrayban. Todas as fotos que contivessem a hashtag foram expostas em uma galeria virtual.

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Novo post do Periskópio para a Ciranda de Blogs, projeto que busca fomentar a área de comunicação com diversos pontos de vista a cerca de um mesmo assunto. Essa semana o tema é Mobile Marketing.

Sabe-se que os smartphones estão proliferando e substituindo rapidamente os telefones celulares convencionais – os smartphones responderam por 51,8% da venda global de telefones celulares no segundo trimestre de 2013, superando as vendas de feature phones (como são conhecidos os celulares sem funções multitarefa). Este é um novo mundo, onde todas as oportunidades convergirão para o nanocomputador que funciona nos smartphones. Porém, este ano de 2013 está anunciando uma forte tendência: a tecnologia vestível.

Seja através do Google Glass e seus futuros concorrentes, os smartwatches, braceletes, joias e até tênis, o consumidor vestirá dispositivos que se comunicam e transmitem/recebem dados, inclusive junto ao poderoso smartphone do usuário. Uma das tecnologias que proporcionará esta integração da tecnologia vestível e dos smartphones provavelmente será o NFC.

Ainda muito embrionário no Brasil, o uso do NFC é muito conhecido pelas transações bancárias que tecnologias como o Square e o Google Wallet permitem – no Brasil, alguns bancos já estão realizando seus testes, mas questões de segurança e integração de interfaces ainda atrasam seu lançamento massivo, embora o PagSeguro já esteja comunicando sua tecnologia NFC para m-payment. Porém, o NFC serve para muito mais funcionalidades que o m-payment, abarcando toda e qualquer transferência de dados de um aparelho a outro (desde que, claro, ambos tenham a tecnologia NFC). Pode ser entre smartphones, tecnologia vestível, máquinas fotográficas, câmeras de vídeo, eletrodomésticos, veículos, catracas, vending machines e o que mais puder possuir esta tecnologia.

Tempos atrás nós abordamos aqui no Periskópio uma ação interessantíssima que uniu NFC a uma causa social (releia aqui), da Grabarz & Partner para a World Food Programme. São iniciativas assim que auxiliam na mesclagem do mundo físico ao digital, criando a verdadeira experiência phygital que certamente fará parte do futuro.

Uma ação 100% eficaz e impactante foi realizada pela agência iThink na forma do Vivo Pass, proporcionando experiências com a marca com intensidade tal que certamente servirá de inspiração para outras iniciativas no uso do NFC no Brasil. Assista:

O Mobile Marketing vem crescendo cada vez mais, com diversos sistemas operacionais para smartphones, tecnologias vestíveis de diversos formatos e as mais diversas formas de conexão de dados, como SMS, bluetooth, infravermelho e outras. Em nossa opinião, o NFC já vem mostrando resultados admiráveis e talvez se torne a tecnologia consolidada para a conexão phygital do futuro próximo.

Veja mais sobre Mobile Marketing em:

• Mobile Payment: Pagamento através do smartphone ainda é promessa no Brasil.
• Do SMS aos Aplicativos, como o Mobile Marketing pode influenciar na Publicidade
• O Incrível Potencial do Mobile Marketing no Varejo
• Mobile Marketing – muito além de aplicativos e SMS
• Tendências de Marketing – Mobile Marketing
• Arthur de Castro fala sobre Mobile Marketing no @VersatilRP

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Acabou a mamata dos concursos culturais através das redes sociais e com produtos e marcas ligadas à marca que realiza o concurso cultural. É isso. Tem mais alguma coisa pra falar?

Sugiro que o entendimento sobre as novas restrições seja lido nos posts que o Quick Drops e o Versátil RP publicaram, explicando perfeitamente a situação. Ou então, a matéria do Meio & Mensagem online que detalha a situação, inclusive com citação minha.

Se você leu algum dos posts e/ou leu a matéria do M&M, não há mais muitas dúvidas a se tirar sobre isso. Vamos falar de algo mais interessante e polêmico: como burlar as regras?

1. Critérios de desempate. Uma vez ouvi que concursos culturais devem ser medidos através do talento e competência dos participantes, mas que critérios de desempate funcionariam de maneira à parte. Por exemplo: um concurso cultural que demande de seus participantes que cada um cite dez capitais de estados brasileiros; como o índice de vencedores desta prova será altíssimo, deverá haver um critério de desempate, que não precisa ser exatamente da mesma mecânica do critério de participação – ou seja, pode-se estipular que o desempate se dá por meio de sorteio. Pronto, você tem sorteio disfarçado de concurso cultural!
2. Vales-desconto e vales-compra para PDV/PDD. O prêmio não pode ser dinheiro e nem produto/serviço da própria marca, mas vales não são dinheiro. Mesmo que se corra o risco de permitir que o ganhador compre produtos da concorrência em um PDV que não seja de propriedade da marca (como supermercados, perfumarias, shopping centers etc.), pode-se “induzir” a gastar os vales-compras ou vales-desconto com o produto através de comunicação indoor ali mesmo no PDV ou PDD.
3. Adivinhar x calcular. Suponha um vaso de vidro, com várias esferas dentro dele. O participante que chegar ao número mais próximo de esferas dentro do vaso receberá o prêmio. Como pressupor que um participante realmente chutou um número qualquer e não realizou de cabeça certos cálculos matemáticos ligados a geometria espacial para saber a quantidade exata? Um cálculo mental configura uma competência, que é exatamente o que deve ser medido em um concurso cultural. Muitas formas de adivinhação podem ser na verdade formas de calcular e de utilizar associações lógicas para chegar a um resultado racionalizado.
4. Botões sociais. Nenhum concurso cultural pode ter botões de Curtir ou Compartilhar, nem funções como Comentários, RTs e quaisquer funcionalidades nas atuais redes sociais como impulsionadores da vitória do participante. Supondo então que a participação deverá acontecer em um hotsite específico para o concurso cultural, botões de Curtir ou outras funções sociais podem ser emuladas no hotsite obviamente, sem real integração às redes sociais. Mas nada impede que uma aba especial permita que tais funções sociais de dentro do hotsite sejam mostradas na tal aba que será visualizada dentro do Facebook, por exemplo. Basta que a mecânica aconteça dentro da aba e os botões não estejam vinculados diretamente aos dados pessoais e cadastrais de quem interagir com o concurso cultural, seja participando, seja votando.

Podem ter certeza de que estas quatro formas de contornar proibições ainda serão alvo de muita especulação e argumentos válidos contra e a favor. Cabe a cada um se arriscar e se embasar juridicamente para não ser surpreendido com multas e banimentos desnecessários. Enquanto isso, curta o concurso cultural Dança do Alarme da Pósitron, já meio antigo, mas totalmente válido para dar boas risadas:

Veja mais sobre Concursos Culturais em:

• Xiiii, acabaram os concursos culturais. E agora?
• E agora, como fazer concurso cultural nas redes sociais?
• O que posso fazer, já que não posso fazer promoções online?

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Muitas doenças que afetam a saúde de crianças e adultos que vivem em locais precários podem ser evitadas através de costumes muito simples, como o próprio ato de lavar as mãos com frequência. Na África do Sul, a entidade Blikkiesdorp decidiu focar no incentivo às crianças para que lavassem mais as mãos, lançando a campanha Hope Soap, com uma estratégia muito interessante: todos os sabonetes doados às crianças de áreas periféricas tinham em seu interior brinquedos que as crianças só teriam depois de usarem muito o sabonete lavando as mãos, o rosto ou mesmo tomando um banho completo.

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Para resolver a resistência dos motoristas em lerem os manuais de seus carros e compreenderem melhor todas as funções e símbolos que seus veículos possuem, a Audi lançou um aplicativo para iPhone chamado eKurzinfo. O app tem em si mapeados 300 pontos diferentes do modelo A3 da montadora alemã para que o motorista compreenda cada canto de seu veículo cada vez que mirar a câmera do smartphone e ativar a Realidade Aumentada do app.

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